15.12.12



 dos países que abandonamos resta
um serpenteio de carne dissidente
rompendo milicias de alvéolos
a urdir, aferrolhados/
um espinhaço dentro, 
fenda, expansão/ um corredouro
todos os nomes conhecidos
dum campo de refugiados:
o amor/ das falésias que me rocem/ a rapina
me guarde, sêmem ante o silêncio
promíscuo de saber (rege)
qualquer coisa/ ladeia/ como um céu
terrivel um vermelho revelado
como um dinamite, tua mão 

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