é comum por aqui encontrarmos pássaros de que não alcançamos o nome
no entanto aparecem, são muito negros e volvem
dum muro de hiper-mercado
é comum por aqui encontrar você
quando esperávamos alcançar um outro silêncio
é comum por aqui ter você longe e vermelho
como um prédio de construção retomada
soerguendo lento, ruina alavancada
à força de vontade
é comum por aqui ter vontade
sentir a vontade entumescer ao se dar
com os backlights de uma escola de idiomas
em férias
é comum por aqui ter coragem, ter a venta
de sentir fome de um nome que sobrevivesse
às férias, fosse uma hora posta
como um café forte que guardasse
a ventania, vermelha
é comum por aqui encarnar um prédio em construção
acostumado a abandonar a chuva, cada vez
é comum por aqui encontrarmos um pássaro sem espécie
forte feito um café forte
esquecido na imensidão continuada dos dias
no seu cheiro entumescido
de edificio retomado
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